sexta-feira, 20 de abril de 2012

Desafios da Educação Infantil!

               
                      Pois não é que o Módulo Pedagogia da Infância engrenou! O que me parecia um tanto quanto confuso no início deu lugar a um feixe de luz. Exatamente. Não há efetivamente uma maneira de apreender novos conceitos sem uma reflexão honesta sobre aquilo que se tem como verdade. 
                   O que ficou evidente é que existe UM ABISMO entre as conclusões dos estudos recentes de renomados pesquisadores da Educação Infantil, que busca enfocar as especificidades desta etapa da educação básica, e o que se tem na prática nas diversas instituições espalhadas pelo Brasil.
                   O que se tem disponível no país em termos de Legislação, é suficiente para que qualquer cidadão possa exigir dessas instituições o mínimo de qualidade, desde  à estrutura física até o que se disponibiliza no currículo. 
                    Fica evidente  a desinformação da sociedade - e aí não posso deixar de lembrar que entre as classes populares isso é marcante - no que se refere às Diretrizes que norteiam a educação infantil no Brasil. O senso comum ainda impera. Exemplo disso está no conceito que se tem de creches, ou seja, a idéia do mero cuidar, desconhecendo a riqueza curricular que se tem disponível em Lei para essa faixa etária.
                    A questão fica ainda mais grave quando se analisa que dentro das instituições de educação Infantil ainda têm profissionais que também desconhecem os direitos da criança, no que se refere à educação nos primeiros anos de vida, e aí também consideram esta etapa da educação básica como mero assistencialismo à famílias que não podem cuidar de seus filhos em casa.
                     É grande o desafio dos pedagogos. Pois não se trata de lutar por amparo legal. Isso já existe. O que precisa ser mudado são as práticas educativas, e isso depende de cada um, individualmente. A criança não é objeto. Pelo contrário, é sujeito. Sujeito de Direitos.
                      A Educação Infantil é direito da criança previsto na Constituição Federal. E, se a sociedade ainda não se deu conta disso para cobrar das instituições acesso e o mínimo de qualidade, cabe aos educadores, que agora, libertos pelo conhecimento, e não mais alienados pelo senso comum que tanto prejudica e limita a sociedade brasileira, promover de fato uma educação que contemple o desenvolvimento integral da criança.
                      È preciso afiar o bico e romper passagem, pois a portinha da gaiola jamais se abrirá sozinha.



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