Já que não foi
DISPONIBILIZADO um momento ou um formulário de avaliação do Seminário de
Educação 2013, segue minhas considerações sobre o evento:
O SEMIEDU 2013
recebeu do cacique Damião Xavante da
Terra Indígena Marãiwatsédé o símbolo máximo de sua cultura – O COCAR! Ainda
bem.
Os NOVE eventos
paralelos fragmentaram o evento e esvaziaram os GT’s. Pelo menos recebemos o
COCAR!
Pela sua
grandeza, o SEMIEDU não pode servir apenas de palco para apresentação de
relatos de pesquisas INACABADAS ou INCONCLUSAS. Apesar disso, Damião nos
entregou seu COCAR!
Considerando a
quantidade de comunicações orais disponibilizadas nos GT’s e o tempo de cada
apresentação, pareceu-nos que, em detrimento da socialização do conhecimento,
houve uma maior preocupação com a certificação. Ainda assim, recebemos o
PRESENTE de Damião.
O protagonismo
do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ficou comprometido, já que os excessivos eventos
paralelos se espalharam por outros espaços, dificultando inclusive o acesso dos
participantes. O COCAR do cacique está conosco!
Apesar do tema
(Des)colonialidade, o que mais se ouviu no lançamento das 22 obras da EdUFMT
foram os pronomes de tratamento e menção ao grau de titulação acadêmica. Que
bom que Damião nos entregou o COCAR!
Que a entrega
deste símbolo tão importante para os POVOS INDÍGENAS não seja transformada num
mero ritual. Que nossas ações daqui pra frente correspondam às expectativas de
Damião e seu povo. Que os próximos organizadores do SEMIEDU vençam as vaidades
dos diversos grupos da instituição e se articulem em prol de um evento que não
fuja jamais de sua essência - um SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO.
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