segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Salvo pelo Cocar de Damião!

Já que não foi DISPONIBILIZADO um momento ou um formulário de avaliação do Seminário de Educação 2013, segue minhas considerações sobre o evento:

O SEMIEDU 2013 recebeu   do cacique Damião Xavante da Terra Indígena Marãiwatsédé o símbolo máximo de sua cultura – O COCAR! Ainda bem.

Os NOVE eventos paralelos fragmentaram o evento e esvaziaram os GT’s. Pelo menos recebemos o COCAR!

Pela sua grandeza, o SEMIEDU não pode servir apenas de palco para apresentação de relatos de pesquisas INACABADAS ou INCONCLUSAS. Apesar disso, Damião nos entregou seu COCAR!

Considerando a quantidade de comunicações orais disponibilizadas nos GT’s e o tempo de cada apresentação, pareceu-nos que, em detrimento da socialização do conhecimento, houve uma maior preocupação com a certificação. Ainda assim, recebemos o PRESENTE de Damião.

O protagonismo do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ficou comprometido, já que os excessivos eventos paralelos se espalharam por outros espaços, dificultando inclusive o acesso dos participantes. O COCAR do cacique está conosco!

Apesar do tema (Des)colonialidade, o que mais se ouviu no lançamento das 22 obras da EdUFMT foram os pronomes de tratamento e menção ao grau de titulação acadêmica. Que bom que Damião nos entregou o COCAR!


Que a entrega deste símbolo tão importante para os POVOS INDÍGENAS não seja transformada num mero ritual. Que nossas ações daqui pra frente correspondam às expectativas de Damião e seu povo. Que os próximos organizadores do SEMIEDU vençam as vaidades dos diversos grupos da instituição e se articulem em prol de um evento que não fuja jamais de sua essência - um SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO.

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